Luciano Vinhosa

Elaborado originalmente como tese para Professor Titular do Instituto de Arte e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense, Luciano Vinhosa, ao expor neste livro as inquietações que lhe acompanham em sua longa carreira acadêmica, desloca a questão da arte, que de início lhe ocupou, para saber o que nos qualifica como artistas. Sem dúvida, uma questão premente para quem não só ensina como dedicou parte de sua vida à arte, sua prática e teorias.

Se o objeto de arte, no lugar de ser uma pintura ou uma escultura, é um qualquer como sabemos desde Duchamp, reside, segundo a tese defendida neste livro, um modo de envolvimento incondicional do sujeito no ato de sua realização que se faz ressentir na energia agregada ao que produz: o teor humano. Em primeira instância, está a noção de trabalho, aqui discutida em seu sentido pleno cuja consumação se dá no prazer de trabalhar. Em segunda, a prática artística está para todo aquele que encontra no trabalho a plena realização humana, seja quando prepara uma comida, seja na execução da mais precisa marcenaria ou ainda quando produz o mais delicado dos arranjos florais em que se possa pressentir o gesto da generosidade humana. 

Todos podem, de um modo geral, ser artista, no entanto, e em terceira instância, haverá sempre aquele que escolheu recortar-se no campo social e construir uma carreia de artista reconhecida por seus pares. Fosse isso diferente, nada justificaria o ensino das artes em escolas e universidades.

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