MOVE ARTE – Pesquisas na América Latina

DATA: 27 JUN (6ª feira)
HORARIO: 10h
LOCAL: Auditório Pós
IACS UFF Campus Gragoatá

Convidamos você para o MOVE ARTE – Pesquisas na América Latina, um encontro que celebra o intercâmbio de diferentes pesquisadores latinos americanos no campo da arte contemporânea.

Os artistas e pesquisadores participam do Move La América CAPES, programa em colaboração com a Pós-Graduação em Estudos Contemporâneos das Artes (PPGCA-UFF).

As palestras e apresentações serão todas conduzidas em espanhol e abordam diversas nuances artísticas na América Latina.

Abaixo, você encontrará mais detalhes sobre as apresentações.

PROGRAMA

Práticas artísticas por meio da fotocopiadora: conceitualização e exibição na América Latina (1970–1990) | FARAH LEYVA BATLLE (CUB/MX)

Esta pesquisa aborda práticas artísticas desenvolvidas com tecnologias de impressão, como a fotocopiadora, na América Latina entre 1970 e 1990, com ênfase em sua conceitualização e exibição em diferentes contextos. Estuda-se o caso mexicano a partir do termo “neográfica”, proposto por figuras como a crítica de arte Raquel Tibol e o artista Felipe Ehrenberg, como uma tentativa de nomear e legitimar uma produção gráfica não tradicional a partir de uma perspectiva regional. Tais práticas, longe de se limitarem ao aspecto técnico, implicaram posicionamentos estéticos e políticos frente aos modelos hegemônicos da arte. A partir desse marco, consideram-se experiências análogas no Brasil e em outros países latino-americanos, onde o uso de tecnologias como a xerografia foi associado a formas de produção autônoma e circulação crítica. A análise busca reconhecer a pluralidade de estratégias que, com o uso dessas tecnologias, propuseram genealogias próprias para uma arte vinculada aos contextos sociais e políticos locais.

Luz, espaço e movimento” de Julio Le Parc e o Salão Nacional “Solar” no Palácio de Belas Artes: encontro e confronto de imaginários artísticos do Departamento de Artes Plásticas do INBA para a Olimpíada Cultural no México68 | CÉSAR DAVID CAPOTE HERNÁNDEZ (CUB/MX)

Esta seção da minha pesquisa analisa a tensão entre os imaginários artísticos nacionais e internacionais articulados pelo INBA durante a Olimpíada Cultural do México68, a partir de duas exposições realizadas no Palácio de Belas Artes: Luz, espaço e movimento, de Julio Le Parc, e o Salão Nacional Solar. Enquanto a primeira representou uma aposta na vanguarda internacional e na experimentação tecnológica, a segunda operou como um espaço de negociação institucional, onde se ensaiou uma abertura controlada às novas formas de arte contemporânea, em consonância com um projeto de modernização estatal. Por meio dessa estratégia, o INBA buscou redefinir os critérios de representação nacional, em diálogo com as linguagens legitimadas em outros certames internacionais, como São Paulo, Veneza e Paris.

[UM ‘CINEMA’ COMO RITUAL | Remaginar um mundo em cada gest] Práticas artísticas reparadras entre imagens, palavras e sons para abrir caminho do vivo para o vivente | FLOR MAZZADI (AR)

O presente projeto de investigação propõe-se, através de uma espécie de manifesto a que chamámos ‘cinema del deshabla’, alimentar um terreno comum e desejável para a conformação de um tipo de prática cinematográfica que permita às vidas minoritárias saírem das cenas de sujeição à qual hoje são convidadas como os únicos terrenos a ocupar no campo das cinematografias atuais. A partir dos múltiplos traços de recusa opostos ao consentimento para se situar nos lugares tóxicos das artes visuais, o presente projeto parte de uma questão: o que seria um possível devir-imagem para essas existências ou vidas minoritárias capturadas pela imagem onde a obturação do diafragma, enquanto intermediação tecnológica, transformou o vibrátil num objeto da suaperpetuação? O que é preciso reparar para devolver o cinema ao campo do vivo? As imagens como espaço de justiça e reparação (sempre incompleta) podem questionar a reconstrução especulativa de uma memória e as narrativas alternativas da modernidade estética e política? Como deslocar as dimensões da palavra, da imagem e do som para intervir na relação espaço-tempo da colonialidade? Que é preciso explodir?

La estética cinematográfica de Siegfried Kracauer como descentramiento de lo humano | NICOLÁS SALAS ARAVENA (CH)

La teoría estética de Kracauer pide al cine ir más allá de lo humano para que la composición cinematográfica sea dirigida por una voluntad de exploración radical de la realidad física.

Prática para vozes | CALA FERNÁNDEZ (UR)

Prática para vozes parte da materialidade da voz pra nos encontrarmos com outras vivências do tempo.

PALESTRANTES

FARAH LEYVA BATLLE – Pesquisador Programa Move La América

CÉSAR CAPOTE – Pesquisador Programa Move la América

FLOR MAZZADI – Pesquisador Programa Mova La América

NICOLÁS SALAS ARAVENA – Pesquisador Programa Move La América

CALA FERNÁNDEZ – Pesquisador Programa Move La America

 

 

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